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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

PROJETO DE TRABALHO EM SALA DE AULA COM A INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

1- Elaboração de um projeto envolvendo mídias digitais
2 – Projeto: Conto de fadas
3 - Área do conhecimento envolvida: Língua Portuguesa
3 - E.M. Elízio Ignácio Rangel e E. Mz. José Guimarães  
4 -  5º ano do Ensino Fundamental

5 – Contextualização
Os contos de fadas estão cada vez mais presentes em nossas vidas, sejam nas expectativas ou desilusões. Muitas vezes comparamos fatos reais aos contos de fadas, quem nunca mentiu como Pinóquio; ou não atendeu aos conselhos de sua mãe e se deu mal, como Chapeuzinho Vermelho; talvez esteja esperando um príncipe encantado para viverem felizes para sempre. Foi pensando assim que resolvemos incentivar nossos alunos a produzirem textos a partir de contos de fadas conhecidos.
Trabalhando com os contos de fadas, os alunos constroem e reconstroem significados para as histórias e desenvolvem o prazer da leitura. Os contos fazem parte da cultura da criança desde os primeiros anos de vida, em todos os tipos de sociedade, contribuindo de forma significativa na formação de seu imaginário.
Podemos aprender muito com os contos de fadas, eles nos levam a reflexão sobre valores a serem preservados. Como afirma Marc Soriano sobre os contos dos irmãos Grimm “já não se trata de fazer pregações morais às crianças, mas de utilizar esses relatos do passado para despertar a curiosidade juvenil e orientá-la para a reflexão independente, com o objetivo de que atuem no sentido de criar um mundo melhor.”

6 – Objetivos de aprendizagem
·         Habilitar o aluno para conhecer e compreender contos de fadas;
·         Desenvolver no aluno a habilidade de produzir textos;
·         Incentivar o trabalho em equipe;
·         Estimular a criatividade;
·         Promover o hábito de leitura.

7 - Estrutura Curricular: Ensino Fundamental Inicial        

8 -  Metodologia (desenvolvimento)
1º momento
·         Verificar o que os alunos entendem por contos de fadas. Levá-los ao laboratório de informática da escola para pesquisarem sobre o tema.
·         Pedir aos alunos que formem equipes e elaborem uma entrevista para ser realizada com os adultos sobre contos de fadas.
·         Pedir aos alunos que tragam os contos de fadas que possuem em casa.
·         Compartilhar com os colegas o resultado das entrevistas e os contos de fadas trazidos
2º momento
·         Visitar o blog da turma e escolher um dos contos de fadas postados pela professora, registrar um comentários sobre ele.
·         Em duplas ou trios produzir em sala de aula um conto de fada original ou baseado nos que já conhece.
·         No LIED da escola, salvar imagens referentes aos contos de fada produzidos.
·         Criar um livro eletrônico, utilizando o PowerPoint, inserindo imagens, sons e animações.
·         Participar de uma história colaborativa utilizando o Google docs.
3º momento
·         Em equipes os alunos criarão roteiros para produção de peça teatral, vídeo, fotonovela.
·         Cada equipe produzirá um dos trabalhos citados no item anterior para serem apresentados na culminância do projeto



9 - Tecnologias e mídias utilizadas
Câmara digital, celular com câmara
Hardware:
Microcomputador (es)
Conexão de Internet
Software:
Apresentação
Editor de texto
Internet Web Browser


10 – Duração das atividades
            Um trimestre

11 - Conhecimentos prévios necessário
            Conhecimento sobre contos de fadas, utilização de tecnologias, como câmera digital, celular, internet.

12- Avaliação
            A avaliação será feita de modo qualitativo através de observação da participação dos alunos envolvidos, da criatividade, disciplina iniciativa, envolvimento, trabalho em equipe.         
            Na forma quantitativa serão avaliados, tanto os trabalhos de produção escrita e apresentações quanto os trabalhos digitais valerão nota para a disciplina de língua portuguesa.




13 - Socialização da produção:
            Culminância do projeto com exposição dos trabalhos artesanais, fotonovelas e livros impressos feitos pelos alunos. Apresentação dos livros eletrônicos e vídeos produzidos através do data show. Visitação ao blog da turma. Apresentação de peça teatral.

14- Referências













domingo, 5 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

            Nessa última década é perceptível um grande avanço tecnológico, mas parece que a escola não assimilou essas transformações, permanecendo inerte e, até mesmo, obsoleta frente às demandas da sociedade moderna.
            Eu concordo com o professor Ladislau Dowbor quando ele diz que  “o espaço do conhecimento está se multiplicando e a escola não está se articulando, só repete.”  Embora também ache que equipar as escolas com computadores, entre outras tecnologias, sem transformar o paradigma tradicional de educação é mero “deslumbramento”, como citado no texto de Paulo Blinkstein, quando ele fala das sereias...
            Mas as TICs tem sim, um grande potencial para trazer mudanças à Educação, desde que haja transformação na metodologia de ensino.  Como afirma Dowbor em entrevista, nos dias de hoje há muito conhecimento produzido e o aluno precisa aprender a ter acesso a esses conhecimentos, saber selecioná-los e, indo mais além ser capaz de produzir novos conhecimentos.  Deste modo a escola será capaz de formar cidadãos críticos, que sejam contínuos aprendizes e preparados para as exigências dessa nova sociedade.  

            Achei muito interessante seu texto e também acho que as tecnologias estão se inserindo na escola, mas não na mesma velocidade que estão presentes em nosso cotidiano, há muita disparidade no trabalho desenvolvido de uma escola para outra.   Quando se falou em produzir uma vídeo-aula, por exemplo, parecia ser o fim das aulas expositivas, deixando a monotonia de lado, prendendo a atenção dos alunos em algo interessante e isso é muito bom. Por outro lado, quase toda escola possui DVD, mas não há material compatível ou os professores desconhecem este material na escola, então passam vídeos repetidos, sem qualquer objetivo pedagógico (para poder corrigir provas, preencher diários, etc.). Este não é um uso significativo das TICs. Abraço.   

SOU PROFESSOR-APRENDIZ

Olá, meu nome é Marizete, tenho 34 anos. Professora formada desde 1993, porém só comecei atuar em 2003, o que exigiu atualização urgente. Logo prestei vestibular para o consórcio CEDERJ e fui aprovada para a primeira turma de Pedagogia para as series iniciais.
Acho que a profissão do professor não mudou muito, ainda existe aquele ambiente em que o professor ensina e o aluno aprende, nos mesmos moldes em que fui formada. Tenho observado que por mais que insista numa prática interativa, a participação é mínima, o que, além de dificultar uma relação mais próxima com os alunos, o aproveitamento em termos de aprendizagem também deixa a desejar.
Podemos ver algumas mudanças nessa relação professor-aluno, mas ainda estamos longe do ideal.  A tecnologia sozinha não vai trazer mudanças significativas se não houver um trabalho bem elaborado e que atenda as necessidades dos alunos.
 Não é tarefa fácil utilizar os computadores como um recurso didático na prática pedagógica de modo a tornar significativa a aprendizagem. Acredito que a formação em informática educativa pode colaborar.
Como professora devo estar aberta às novas formas de desenvolver meu trabalho. Estamos nos deparando com novas formas de aprender e nos relacionar com o conhecimento, ao mesmo tempo devemos estar preparando nossos alunos para esse novo contexto no qual estão inseridos. Assim, todos nós devemos nos qualificar para enfrentar esses e outros desafios que se seguirão.
Como aprendiz sou muito curiosa,necessito descobrir cada vez mais novas maneiras de me especializar, pois um dos maiores desafios que nós professores enfrentamos atualmente é, sem dúvida, a necessidade de aprender novas formas de ensinar para que a aprendizagem ocorra nos moldes da atual sociedade.

“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”. Paulo Freire

BLOCO DO PASSO - LUCAS CIAVATTA


            O trabalho “Saltos no Tempo” com o Bloco do Passo é muito interessante e bem dinâmico. É necessário ter muito ritmo, disciplina, capacidade de memorização e nesse ponto, utilizar as partituras em slides foi uma grande sacada, pois assim é possível visualizar o resultado pretendido.
            De acordo com Ciavatta, a necessidade de criação do Bloco do Passo surgiu num momento de percepção das dificuldades de aprendizagens de seus alunos. O que o inquietou bastante e o levou a desenvolver esse desafio, no qual o aluno é um agente ativo na construção de seu próprio conhecimento.
            O trabalho do professor Lucas e do Bloco do Passo nos dá uma demonstração do quanto podemos inovar na nossa prática pedagógica e ao mesmo tempo criar situações positivas, através do uso da imaginação e das habilidades de cada um, desta forma refletindo no resultado de todo o grupo. Na medida em que motivamos, desafiamos os alunos na construção do conhecimento ou da superação de suas dificuldades, estamos dando a eles a oportunidade de trilhar novos caminhos para o enfrentamento dos desafios diários, sendo mediadores do seu processo ensino-aprendizagem.
            Podemos utilizar algumas atividades semelhantes na escola. Quando notamos a ausência de ritmo na leitura dos alunos e isso acontece até mesmo no quinto ano, podemos trocar as leituras ensaiadas e repetitivas pelo uso de palmas para melhorar a entonação. Fazendo com que prestem atenção ao som e repitam na ordem certa. Podemos como Lucas Ciavatta, elaborar um esquema visual para que os alunos acompanhem o exercício.
            Podem assistir ou, até mesmo, produzir vídeos com temas propostos e através da música, dança e de outras manifestações artísticas poderem se expressar. Da mesma forma considero possível elaborar um trabalho com uma apresentação posterior para que eles mostrem o quanto são capazes e criativos.
            Considero que todo o trabalho desenvolvido com alunos deve, em vista da crise de valores que se encontra nossa sociedade, ser um trabalho que envolva o coletivo através da colaboração, solidariedade, respeito pelas diferenças.
            Existe indiscutivelmente necessidade de disciplina e estabelecimento de limites, porém não podemos deixar que nossos alunos deixem de se expressar, colocando suas opiniões e criatividade a mostra, para que mais tarde como membros da sociedade também tenham a capacidade de almejar mudanças expondo suas ideias.
Marizete